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Lagos-Algarve-Portugal




























Segundo a história mais recente, Lagos foi conquistada definitivamente aos mouros no ano de 1249 por D. Paio Peres Correia, sendo o ano de 1266 apontado como a data em que Lagos recebeu o primeiro foral, atribuído por D. Afonso III.

No entanto, foi no reinado de Afonso IV que Lagos se afirmou, precisamente com a reconstrução das muralhas da praça e com a vinda para a cidade do governo militar do Algarve.

A 5 de Janeiro de 1361, no reinado de D. Pedro I, Lagos passa a Vila e Concelho com jurisdição própria. Até esta data estava sob o comando do Bispo de Silves que o havia recebido por doação do rei de Castela.

Lagos revela-se com bastante importância,

Segundo a história mais recente, Lagos foi conquistada definitivamente aos mouros no ano de 1249 por D. Paio Peres Correia, sendo o ano de 1266 apontado como a data em que Lagos recebeu o primeiro foral, atribuído por D. Afonso III.

No entanto, foi no reinado de Afonso IV que Lagos se afirmou, precisamente com a reconstrução das muralhas da praça e com a vinda para a cidade do governo militar do Algarve.

A 5 de Janeiro de 1361, no reinado de D. Pedro I, Lagos passa a Vila e Concelho com jurisdição própria. Até esta data estava sob o comando do Bispo de Silves que o havia recebido por doação do rei de Castela.

Lagos revela-se com bastante importância, em 1415, no reinado de D. João I, em virtude dos Descobrimentos Portugueses.

Os lacobrigenses, Lourenço Gomes e António Gago partiram de Lagos à descoberta de novas paragens, tendo em 1419 descoberto a Ilha da Madeira. De Lagos partia também, mas em 1434, no reinado de D. Duarte, o navegador Gil Eanes, para dobrar o Cabo Bojador.

A partir desta altura, Lagos tornava-se um ponto de escala obrigatória para quase todos os navios.

Lagos é elevada a categoria de cidade em 27 de Janeiro de 1573, pela mão do Rei D. Sebastião. O monarca terá ficado impressionado com o acolhimento das gentes de Lagos.

A sede do Bispado é transferida de Silves para Lagos, que se torna a capital de todo o Algarve, passando a ser a residência de Capitães Generais e Governadores deste Reino.

A história de Lagos esteve desde sempre ligada ao mar e às actividades marítimas, sendo ponto de encontro de rotas internacionais.

0 séc. XV é o século de ouro de Lagos. Durante cerca de quarenta anos, a cidade, devido à sua localização frente a África, torna-se porto de partida e chegada das naus que, ano após ano, iam descobrindo a costa desse continente. Centro do comércio dos produtos exóticos, do marfim, ouro e prata trazidos de África, Lagos vê edificarem-se novas igrejas, aumentar o número de casas, crescer o número de comerciantes e de banqueiros nacionais e estrangeiros.

D. Henrique escolheu Lagos para armar as Caravelas que cruzaram os mares em busca de novas terras.

Integrada na pré-história da extremidade sudoeste do Algarve, a área do concelho de Lagos é habitada desde tempos recuados, como o demonstram diversas estações arqueológicas.

O primitivo nome da cidade - Lacóbriga - aponta para uma origem celta, cerca de 2.000 anos a. C., sendo, durante um largo período, porto frequentado por fenícios, gregos e cartagineses.

O terramoto de 1755 e o maremoto que se lhe seguiu destroem grande parte da cidade que, só a partir de meados do séc. XIX, com a indústria de conservas de peixe e o comércio, inicia a recuperação da sua prosperidade.

Apesar do terramoto de 1755 ter provocado grandes estragos, Lagos conservou nas suas ruas e praças muito do encanto de uma cidade secular.

Lagos é, desde tempos imemoriais, uma cidade rica em história e beleza natural, bem preservada, com amplas áreas pedonais, parques e pequenos recantos, cheios de cor e vida, que convidam a partir à sua descoberta.

Neste contexto, não podemos deixar de referir os guardiões da História e da Arte em Lagos, cujos expoentes máximos são a Igreja de S. António e o Museu das Descobertas.

Para além destes, referimo-nos também aos museus de Etnografia, Arqueologia, Numismática e Arte Sacra.

As estátuas do Navegador Gil Eanes, Infante D. Henrique, e D. Sebastião, o Tríptico à Batalha de Alcácer Quibir, são alguns dos pontos fortes a visitar, os quais não pode perder a oportunidade de conhecer.

Lagos apresenta-se como uma cidade de tradições ancestrais, celebrada através da sua cultura, com monumentos que trazem à memória o passado.

Falar de tradição e costumes em Lagos, é falar do mar e da faina piscatória, da agricultura e de produtos silvestres, como o vinho o mel e o medronho, da doçaria regional em que se destacam os famosos D.Rodrigo e doces de amêndoa e de figo.

Chaminés e açoteias são também pontos de referência na forma de viver da região.

No seu rico artesanato destacam-se a cestaria em verga ou palma, a olaria e a cerâmica, as rendas e tapeçaria e os artefactos em madeira, pedra e ferro.

Tudo pormenores deste pitoresco concelho algarvio, onde vastos saberes enraizados emergem nas suas gentes.

Lagos tem uma vida cultural intensa, dinâmica e, acima de tudo, muito diversificada.

É frequentemente palco de inúmeras realizações culturais nos mais diversos quadrantes.

A Biblioteca, as Galerias de Arte, o Auditório Municipal, o Museu Regional e o Centro Cultural são alguns dos espaços culturais de Lagos.

Do teatro, a encenações alusivas à época dos descobrimentos, com vestes a condizer, festas, música popular, concertos, grupos de coral, bandas filarmónicas, exposições de pintura e artes plásticas, feiras, fotografia, escultura, colóquios, filmes, dança, concursos, são toda uma série de acontecimentos culturais que se manifestam em Lagos durante todo o ano.

A vida à noite não pára.

Alegria, momentos românticos, sabores da cozinha algarvia, dançar pela madrugada adentro numa discoteca, o som de espectáculos ao vivo na rua, saborear uma bebida num bar acolhedor com música ao vivo, são recordações que permanecem na memória dos turistas que nos visitam.

Este é o ambiente das noites em Lagos, onde a animação é uma constante. O dia traz novas emoções: passeios a pé pelas bonitas encostas, passeios de barco às grutas, são algumas das atracções que animam jovens e adultos de todas as idades.

Ir às compras é uma oportunidade a não perder.

As praias esperam os amantes do sol e mar. Em suma, são lembranças que recordam e perpetuam na memória umas férias bem passadas entre gente amiga.

Lugares privilegiados pela natureza, verdadeiros encantos arquitectónicos, pedaços da nossa história.

Lugares únicos que refletem a cultura, as gentes a sua arte, os seus costumes, sendo a essência da nossa existência.

Lagos vive em perfeita harmonia com o ambiente.

O clima protege o desporto e incentiva a sua prática diária. Ao ar livre existe a possibilidade de jogar uma partida de ténis, o prazer de andar a cavalo, ou de jogar golfe.

A prática de todos os tipos de desportos náuticos desde o esqui aquático, vela, windsurf, caça submarina até um pouco mais longe, no alto mar, a pesca desportiva são uma aventura recomendada.

Estas são razões suficientes para se passar uns dias maravilhosos em Lagos.

Lagos a Costa d'Oiro com rochas douradas recortadas nas falésias que mergulham em águas límpidas, quentes e calmas, onde se deleitam animais marinhos e moluscos, é de uma beleza indescritível.

As praias de areia branca e de dunas envolventes convidam ao descanso e ao lazer.

O mar e a baia são o palco ideal para os desportos e o lazer náuticos, tais como o windsurf, a canoagem, a vela, o mergulho e a pesca desportiva.

Os passeios nos pequenos botes dos pescadores ou em barcos à vela são momentos inesquecíveis, em que se descobrem grutas misteriosas ou enseadas escondidas.

Faça a sua escolha entre as bonitas praias e locais panorâmicos de Lagos.

A tradição gastronómica mais antiga e conceituada da região é a confecção do doce fino.

Estes recriam as mais diversas formas e variados feitios, baseados na tradição e cultura local.

De Lagos também são famosos os D. Rodrigo e os originais doces de amêndoa e figo.

Na cidade encontra também todo o tipo de restaurantes e tascas, onde se cozinham os mais deliciosos petiscos.

Sendo Lagos uma cidade ligada ao mar, escusado será dizer, que aqui se encontra o peixe mais fresco, e o marisco que satisfaz as delícias de qualquer visitante.

Das lagostas aos camarões, sem esquecer as sardinhas assadas, ao perfume de uma cataplana de peixe e marisco, as feijoadas de búzios, os carapaus alimados, a moreia e salada de polvo, os chocos com tinta, são de facto prazeres da cozinha algarvia, sempre acompanhadas por um delicioso vinho, típico da região.

A cozinha é um valor a descobrir, por todos os que verdadeiramente apreciam as tradições.


Quem pretender levar de Lagos algumas lembranças, tem muito por onde escolher, nas diversas lojas de artesanato locais.

Das chaminés algarvias, aos azulejos pintados, ou ainda aos diversos artefactos úteis no dia-a-dia, como os artigos em cobre, cestos em vime, alcofas, tapetes em palma e esparto, rendas, cerâmica artística vidrada, cântaros rústicos, típicos arreios de cores garridas são algumas das peças que o Algarve lhe oferece.

Poderá também levar os tão famosos e legítimos bordados algarvios, que se destinguem pelas cores e rendilhados que os caracterizam.

São recordações de umas férias bem passadas

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